terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Virgin King arriving

Fiquei fã do Richard Branson em 1998, quando li o livro Virgin King que trata de sua biografia com foco na criação da companhia aérea de low cost low fare criada àquela época para alegria dos que fazem o trajeto NYC/London e para desespero das, então conservadoras, empresas aéreas européias. Branson comprou aviões usados e novos, contratou comissárias jovens e com vontade de subir na vida, mesmo que ganhando menos do que nas companhias tradicionais. Foi uma luta para conseguir pousar suas aeronaves no London Heathrow Airport em razão do boicote das grandes concorrentes. Ele fazia medo. Ele é um empreendedor diferente, ousado. Sua gravadora Virgin foi a primeira a acreditar em gente como o Rolling Stones, por exemplo. Nos anos 1990 suas lojas de disco foram transformadas em lojas de departamentos. Agora ele está vindo para o Brasil. É bem vindo. Tive a oportunidade de falar dele ao saudoso Comandante Rolim Amaro, numa daquelas corridas manhãs de Congonhas. Rolim foi modesto (acabava de comprar uma empresa Paraguaia) e disse que jamais seria um sujeito “com os colhões do Branson”. Era mentira. Rolim foi tão atrevido quanto Branson, dentro da perspectiva tupiniquim. O mote da vinda dele para o Brasil – está nos jornais de hoje – é preparar terreno para ter a Virgin Atlantic operando em solo brasileiro antes da Copa de 2014. E mais, quer voar também internamente em parceria com alguma das nacionais. Bronson sabe o que faz. Tem boa assessoria e visão de mercado. Sua empresa aérea (em parceria) já voa na África, por exemplo, garantindo posicionamento num lugar no qual poucos acreditam. O Brasil conhece pouco Sir Richard Branson. Nós leitores e tietes ficamos felizes com sua chegada. Já as empresas aéreas e o varejo, esses devem abrir os olhos...

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