
Este Blog trata de temas relacionados ao Marketing, à Indústria da Hospitalidade e à atividade econômica do Turismo.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Milionários na contra mão

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Aviação decolando

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Gas Station Brasil

Desde os primórdios da história os serviços de abastecimento ao viajor já existiam. Famílias serviam refeições para os viajantes, água e alimento para os seus animais. Esses serviços evoluiram com o tempo, óbviamente. Com a chegada do automóvel eles ganharam fôlego vendendo gasolina e, no meio do século vinte, agregaram valor ampliando para alimentação, conveniência, hospedagem etc. Os EUA, grande incentivador do transporte individual, fez disso quase uma regra, concentrando nos entrocamentos rodoviários diversos serviços para os viajantes. No mundo já informatizado, essas estações de gasolina se transformaram em mini centros de compras e serviços, incluindo aí os caixas eletrônicos. Nas cidades brasileiras é possível encontrar algo para comer, tomar ou comprar a qualquer hora da noite numa loja de conveniência de um posto de gasolina. Há dez anos começaram a surgir, tanto nas vias urbanas como nas rodovias, centros que oferecem farmárcia, banca de jornais, caixas eletrônicos, salão de beleza, pet shop, restaurantes e lanchonetes. Nas rodovias os banheiros desses postos oferecem fraldário e são absolutamente corretos na higiene. Já os cardápios podem aqui e ali merecer reparos. São equipamentos de hospitalidade e serviços que atendem também ao turismo. A grande diferença entre o Brasil e os EUA, é que aqui se vende bebida com alcool nesses PDV, o que é proibido. E as autoridade não fiscalizam. Uma tragédia...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Turismo e o mercado de Shows

segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Consórcios para clusters

A idéia de tratar de atrativos turísticos na perspectiva de cluster não é nova. Os clusters podem ser gerados a partir de atrativos naturais, de tipos de cultura, de cultivos agrícolas ou de investimentos em equipamentos, como foi o caso dos parques de Orlando, FL, EUA. Existem casos em que o cluster agrícola ou industrial acaba por gerar também uma demanda turística. Seguindo essa linha, municípios têm buscado o desenvolvimento regional através da união de esforços em torno de uma característica que têm em comum para alavancar a atividade econômica do turismo. Bom exemplo é o Circuito das Frutas. É um consórcio municipal que reúne dez municípios muito próximos a São Paulo e que são os maiores produtores de frutas de mesa no Brasil. Alguns deles são pequenos e já não têm mais área produtiva significativa. Todavia, resta-lhes a marca e a fama, o bastante para atrair visitantes. São cidades, e suas propriedades rurais que têm acesso a partir de São paulo pelas rodovias Anhanguera, Dom Pedro I, Fernão Dias e vicinais. Nenhuma fica a mais de 100 Km da Capital. O fato é que a oportunidade parece ser muito maior do que o valor que lhes dão esses municípios no sentido de vender esse Cluster. Porque é assim. É cultural. A atenção para a atividade do Turismo pelos municípios é sempre um apêndice.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A vez do pobre no avião
No começo do Plano Real, 1994, eu participava de um ciclo de palestras sobre turismo quando um dos participantes, velho agente de viagem, soltou essa: "agora todo mundo quer viajar, como se avião fosse coisa prá pobre". Era o conceito dos agentes nos anos 1970/80. Vender pouco e ganhar muito. Passagens caras e sem concorrência (nos tempos do império da Varig) resultavam num serviço só para quem tinha muito dinheiro. Pois bem. Em 2009, classe média mundialmente achatada e aviação combalida desde 11/09/2001, a aviação brasileira rende-se de vez ao pobre. Primeiro foi a Gol, que rapidinho migrou, em preço, para o padrão TAM. Vieram as pequenas (Trip, Ocean Air) e agora a Azul (Blue Jet) que a partir de Campinas tem feito a festa para segmentos que não podiam ter acesso ao uso do avião. Nessa semana a TAM anunciou seu lucro no último semestre do ano (348 milhões) e elege o alvo para 2010: a classe C que, segundo a empresa, representa 30% dos 30 milhões de passageiros anuais que transporta. Com metas de crescimento entre 5% E 10% em sua receita a partir de público que não viaja de avião a TAM fecha 2009 com 129 aeronaves e muito financiamento para pacotes de viagens. Afinal é uma estratégia de berço no capitalismo: menor margem e maior volume de vendas.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Hotel que vende

O Formule 1 é uma das bandeiras mais bem sucedidas nos investimentos imobiliários para hospitalidade. Despojado, o modelo francês tem hoje uma tarifa média de 75 reais e um farto desjejum por 7 reais por pessoa. Suas UH são honestas: boas camas para até três pessoas; instalações sanitárias separadas, ar condicionado perfeito e uma TV de 13´na medida da unidade: cerca de 26 mt2. A hotelaria econômica baixou no Brasil a partir de 1994 e vem se expandindo com segurança, diferente de outros projetos mais ousados que nem sempre têm dado a TIR prometida à época das vendas. Muitos projetos hoteleiros dos anos 90 já trocaram mais de três vezes de bandeiras, viraram flat ou simplesmente se acabaram. Bem sucedida também é a bandeira Sleep In, sobretudo por sua localização sempre estratégica. Enfim, os investimentores no mercado imobiliário da hospitalidade devem levar em conta a bandeira mas também, e sobretudo, a localização. Accor e Atlantica são líderes de mercado e competentes, o que não significa que não possam entrar em empreendimentos imobiliários localizadamente duvidosos.
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