Brazil it´s delay for the World Coup
Almost in the end of two periods as a president, Mr. Lula da Silva had as a goal of his government, brings to Brazil two big events: The World Coup 2014 and The Olympic Games 2016. The announce of the two facts had helped to bring for 87% the approval for his administration in the last days of his govern and also help to elect his politic partner Dilma Rousseft as the new Brazil´s president. Discussions a side, Brazil has to stare at both events.
Of course, the hotel and the tourism industry have expressed their gratitude. However, we have a long journey ahead, just thinking about new constructions. First of all, a simple analysis about the stadiums where to open the Coup, for instance, brought a big discussion between the FIFA and the Brazilians organizers. Even thought our Country had been notorious as a birthplace of the best soccer players in the world, our stadiums are from the 60´and has no well conditions to receive a world wide event, especially to the grand opening. The new concept of stadiums is based on something similar to a big convention center, regarding space and facilities for different and simultaneous events that has to operate all year to gain its break even point. So, it´s 2010, January and we have not the place for the grand opening of The World Coup 2014. They didn’t start to build it already…
On the other hand, the hotel industry inform that has around 2 billion of Reais, (1 Real = US$1, 75) to invest in economic hotels and some new resorts. In fact, most of the main cities in Brazil need more investments in hotels, especially in economic category. These investments will bring new opportunities for several cities in this large Country for small investors, once in Brazil the real estate investments, for the hotel industry, operate as a condominium and the properties have one or more rooms in several undertaking. They have no hotels companies’ papers on stock market. They have a room.This sector will have no problem to the construction once the building construction is well advanced and have pre mould technology that make things simple.
On the other side we haven’t enough Professionals all over Country to receive the tourist that probably will come to the World Coup event. Major part of our hotel employees don’t speak English by the simple reason that countryside doesn’t receive a lot of tourists. The airport system is another point of strangulation to the public transportation. The cities where the games will take place are the Capitals of different States of Brazil. It means that the inciters will have to take trips from one and a half hours to four hours flying to watch the games, taking São Paulo and Rio de Janeiro as a reference Gate of Entrance. For the roads highway network we have the same problem. Maybe the tourist in São Paulo State, Paraná State or Rio Grande do Sul, will not have problems in their Free Way. But, Minas Gerais State and the other regions of Brazil, have no good roads. What will be?
The actual government, as well its antecessor, has afraid of private’s concessions to public services. With a Marxist mind, now transformed in a social democracy with a strong focus in the State´s Economy, the administrator from the Works Party believes that private´s money is no good to the nation even thought the State had any condition to invest in the entire sector at the same time. This concept has been one of the strong points of their campaign against their opposites. They believe that if they give the public services as a concession to private companies they are going “to sell Brazil”. It´s more than a marketing teaser. It´s a real concept of State that traverses part of the old mind of the communists that give the support do the Works Party and try to have some influence in the administration. They have to decide…
After all, how to think in Rio de Janeiro as a city to receive the Olympic Games 2016? Please, just take a look in the last news about the violence in that place. Rio has been not the Gate of Entrance in Brazil for several years. Bahia State, Ceará and other States from the Northwest have gained this demand. Rio de Janeiro is just an outlaw and violent city that will spend a lot of money from de Federal Safes to invest in the Olympic Ville and to maintain the bad guys in their homes. Could happen that the tourists and the athletes go back to their home safe. But then, a lot of money had been trough the grater. And the city will remain as poor as it is or more than ever.
Este Blog trata de temas relacionados ao Marketing, à Indústria da Hospitalidade e à atividade econômica do Turismo.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Hotéis & Copa 2014
Os grandes investimentos previstos para a indústria hoteleira até 2014 devem contemplar mais fortemente as cidades que sediarão os jogos de futebol daquele evento: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá. Essas cidades devem receber investimentos na construção civil e terão o número de UHs aumentado consideravelmente para receber o público do campeonato. Mas, no entorno dessas capitais, investidores e políticos estão em estado de alerta e com razão. Trata-se da escolha, pelas seleções participantes do evento, dos locais onde as equipes vão se alojar e treinar para enfrentar os jogos. Essa escolha guarda certa expectativa porque depende ainda de se saber qual será a cidade de abertura e aonde irão jogar essa ou aquela seleção. Com uma dimensão continental entre essas capitais, os times deverão escolher uma cidade que tenha proximidade com aeroportos, que tenha um campo de futebol com alguma privacidade e todos os demais recursos necessários às comunicações com o resto do mundo. Nessas pequenas cidades vai estar também parte da imprensa que cobrirá a rotina das principais seleções. Isso vai demandar mais hotéis e recursos de toda ordem. É a grande chance de uma cidadezinha e seus atrativos naturais ou artificiais ganharem seus quinze minutos de fama na Europa, Ásia ou América do Norte. No Estado de São Paulo são fortes candidatas a hospedar as seleções as cidades do entorno de Campinas, São José dos Campos, Piracicaba e Sorocaba, que são próximas à região Metropolitana de São Paulo. Prefeitos mais rápidos e hoteleiros que acordam cedo já fazem seus contatos com Embaixadas, Consulados e com a administração das seleções estrangeiras visando “ganhar a concorrência”. O alvo principal são as seleções da Espanha, Alemanha, Inglaterra, Portugal, Rússia, Estados Unidos e França.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Dinheiro em novas mãos
Minha primeira visita a Paris foi nos anos 80.
Mesmo fascinado com o fato de ver de perto aqueles lugares mostrados em“A última vez que vi Paris” ou das cenas noir de Simone Signoret e Jean Paul Belmondo, pude sentir, à época, a dificuldade de me fazer entender para uma gente que não gosta (gostava?) de falar o inglês. De fato, poucas eram as lojas ou restaurantes onde facilmente alguém se propunha a atendê-lo (e entendê-lo) no idioma do Bardo. Nos anos 90 isso mudou um pouco na perspectiva da Comunidade Européia. Depois de 2000, com o uso da moeda única, os franceses começaram a entender que era preciso se comunicar e tratar bem o turista. Nessa primeira década do novo século, por exemplo, a comunicação foi mais fácil na Cidade Luz, constatei. Afinal, Paris é a cidade da Europa que mais recebe turistas.
No final dos anos 80 a demanda de japoneses para os EUA era grande e fazia falta na imigração, agentes que dominassem minimamente aquele idioma. Quem passa pela imigração nas viagens internacionais sabe que às vezes pode encontrar um agente mais zeloso em sua função, cheio de perguntas e querendo respostas. Nem sempre o inglês do japonês é de fácil compreensão “macarrônica”, como o dos latinos, por exemplo. Os coreanos também eram uma preocupação dos agentes da imigração do Tio Sam.
E a França, por que não falava o inglês? Uma questão cultural, sabemos. Primeiro por suas diferenças históricas com a Inglaterra. Depois por uma resistência atávica ao “imperialismo cultural yankee”. Levou algum tempo para que os compatriotas de De Gaulle e Sarkozy percebessem que o francês já não era o idioma da comunicação internacional. Economia, sociologia e xenofobias à parte, é mesmo um ciclo histórico e que pode caminhar para o mandarim nos próximos cinqüenta anos. Quem saberá?
Pois agora, em 2011, a situação está flexibilizada de vez. A França está se adaptando rapidamente aos novos donos do dinheiro: os BRIC. As pesquisas de 2010 apontam que o maior número de turistas estrangeiros na França, em Paris em especial, são os chineses, seguidos de indianos e brasileiros. Ocorre que depois da crise de 2008, esses países emergentes, que conseguiram driblar a derrocada financeira a partir dos EUA, tiveram suas moedas mais valorizadas em relação ao dólar e ao euro e com isso o aumento de viagens e compras no exterior. Mas não é só disso que se trata. Chineses e indianos, sobretudo, começaram a ganhar uma classe média e média/alta que não tinham antes de 2000. Os dois países ganharam novos milionários em pouquíssimo tempo, enquanto o Brasil teve ampliada a sua classe C, numa ascensão das classes D e E. Mas as nossas classes A e B ganharam poder de compra e o parcelamento das viagens. De um total de 8,5 milhões de pessoas que visitaram o Museu do Louvre no ano de 2010, 410 mil foram brasileiros, contra 650 mil estadunidenses. O Brasil ocupava em 2007 o 11º lugar em número de visitantes ao Louvre.
O dinheiro em novas mãos exige mais do que falar o idioma. É preciso se adaptar às diferentes culturas e, portanto, comportamentos. Enquanto os brasileiros buscam uma culinária francesa sofisticada nos Bistrô e Brasseries, os indianos e chineses insistem em comer algo mais próximo à suas culturas. Assim, restaurantes e casas de shows passaram a oferecer pratos indianos e chineses para satisfazer sua clientela. Nas lojas falam-se então o português, o russo e o chinês. Indianos que viajam falam inglês.
No século 21 o mundo Ocidental vai rapidamente se caracterizando por uma sociedade de etnias. Nos países europeus que um dia mantiveram colônias e que hoje recebem gente de diferentes etnias, cada vez mais a paisagem sofrerá interferências que, a exemplo de Paris, vai muito além dos anúncios de Cuscuz Marroquino. Lojas, trajes, dialetos, religiões, comportamentos e distintos traços culturais se instalam por toda a Europa. E isso é definitivo. Já nos Estados Unidos, as comunidades latinas e asiáticas tomam conta de algumas regiões até mesmo politicamente. Trajes, festas e restaurantes de comidas latino americanas e asiáticas são comuns. Prefeitos e governadores das colônias hispânicas também retratam algo que vai além da mudança do dinheiro de mãos. Pode estar em curso uma grande mudança no destino dessas nações. O fluxo de turistas é só uma frágil ponta desse Iceberg.
Mesmo fascinado com o fato de ver de perto aqueles lugares mostrados em“A última vez que vi Paris” ou das cenas noir de Simone Signoret e Jean Paul Belmondo, pude sentir, à época, a dificuldade de me fazer entender para uma gente que não gosta (gostava?) de falar o inglês. De fato, poucas eram as lojas ou restaurantes onde facilmente alguém se propunha a atendê-lo (e entendê-lo) no idioma do Bardo. Nos anos 90 isso mudou um pouco na perspectiva da Comunidade Européia. Depois de 2000, com o uso da moeda única, os franceses começaram a entender que era preciso se comunicar e tratar bem o turista. Nessa primeira década do novo século, por exemplo, a comunicação foi mais fácil na Cidade Luz, constatei. Afinal, Paris é a cidade da Europa que mais recebe turistas.
No final dos anos 80 a demanda de japoneses para os EUA era grande e fazia falta na imigração, agentes que dominassem minimamente aquele idioma. Quem passa pela imigração nas viagens internacionais sabe que às vezes pode encontrar um agente mais zeloso em sua função, cheio de perguntas e querendo respostas. Nem sempre o inglês do japonês é de fácil compreensão “macarrônica”, como o dos latinos, por exemplo. Os coreanos também eram uma preocupação dos agentes da imigração do Tio Sam.
E a França, por que não falava o inglês? Uma questão cultural, sabemos. Primeiro por suas diferenças históricas com a Inglaterra. Depois por uma resistência atávica ao “imperialismo cultural yankee”. Levou algum tempo para que os compatriotas de De Gaulle e Sarkozy percebessem que o francês já não era o idioma da comunicação internacional. Economia, sociologia e xenofobias à parte, é mesmo um ciclo histórico e que pode caminhar para o mandarim nos próximos cinqüenta anos. Quem saberá?
Pois agora, em 2011, a situação está flexibilizada de vez. A França está se adaptando rapidamente aos novos donos do dinheiro: os BRIC. As pesquisas de 2010 apontam que o maior número de turistas estrangeiros na França, em Paris em especial, são os chineses, seguidos de indianos e brasileiros. Ocorre que depois da crise de 2008, esses países emergentes, que conseguiram driblar a derrocada financeira a partir dos EUA, tiveram suas moedas mais valorizadas em relação ao dólar e ao euro e com isso o aumento de viagens e compras no exterior. Mas não é só disso que se trata. Chineses e indianos, sobretudo, começaram a ganhar uma classe média e média/alta que não tinham antes de 2000. Os dois países ganharam novos milionários em pouquíssimo tempo, enquanto o Brasil teve ampliada a sua classe C, numa ascensão das classes D e E. Mas as nossas classes A e B ganharam poder de compra e o parcelamento das viagens. De um total de 8,5 milhões de pessoas que visitaram o Museu do Louvre no ano de 2010, 410 mil foram brasileiros, contra 650 mil estadunidenses. O Brasil ocupava em 2007 o 11º lugar em número de visitantes ao Louvre.
O dinheiro em novas mãos exige mais do que falar o idioma. É preciso se adaptar às diferentes culturas e, portanto, comportamentos. Enquanto os brasileiros buscam uma culinária francesa sofisticada nos Bistrô e Brasseries, os indianos e chineses insistem em comer algo mais próximo à suas culturas. Assim, restaurantes e casas de shows passaram a oferecer pratos indianos e chineses para satisfazer sua clientela. Nas lojas falam-se então o português, o russo e o chinês. Indianos que viajam falam inglês.
No século 21 o mundo Ocidental vai rapidamente se caracterizando por uma sociedade de etnias. Nos países europeus que um dia mantiveram colônias e que hoje recebem gente de diferentes etnias, cada vez mais a paisagem sofrerá interferências que, a exemplo de Paris, vai muito além dos anúncios de Cuscuz Marroquino. Lojas, trajes, dialetos, religiões, comportamentos e distintos traços culturais se instalam por toda a Europa. E isso é definitivo. Já nos Estados Unidos, as comunidades latinas e asiáticas tomam conta de algumas regiões até mesmo politicamente. Trajes, festas e restaurantes de comidas latino americanas e asiáticas são comuns. Prefeitos e governadores das colônias hispânicas também retratam algo que vai além da mudança do dinheiro de mãos. Pode estar em curso uma grande mudança no destino dessas nações. O fluxo de turistas é só uma frágil ponta desse Iceberg.
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