
Este Blog trata de temas relacionados ao Marketing, à Indústria da Hospitalidade e à atividade econômica do Turismo.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Turismo e o mercado de Shows

segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Consórcios para clusters

A idéia de tratar de atrativos turísticos na perspectiva de cluster não é nova. Os clusters podem ser gerados a partir de atrativos naturais, de tipos de cultura, de cultivos agrícolas ou de investimentos em equipamentos, como foi o caso dos parques de Orlando, FL, EUA. Existem casos em que o cluster agrícola ou industrial acaba por gerar também uma demanda turística. Seguindo essa linha, municípios têm buscado o desenvolvimento regional através da união de esforços em torno de uma característica que têm em comum para alavancar a atividade econômica do turismo. Bom exemplo é o Circuito das Frutas. É um consórcio municipal que reúne dez municípios muito próximos a São Paulo e que são os maiores produtores de frutas de mesa no Brasil. Alguns deles são pequenos e já não têm mais área produtiva significativa. Todavia, resta-lhes a marca e a fama, o bastante para atrair visitantes. São cidades, e suas propriedades rurais que têm acesso a partir de São paulo pelas rodovias Anhanguera, Dom Pedro I, Fernão Dias e vicinais. Nenhuma fica a mais de 100 Km da Capital. O fato é que a oportunidade parece ser muito maior do que o valor que lhes dão esses municípios no sentido de vender esse Cluster. Porque é assim. É cultural. A atenção para a atividade do Turismo pelos municípios é sempre um apêndice.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A vez do pobre no avião
No começo do Plano Real, 1994, eu participava de um ciclo de palestras sobre turismo quando um dos participantes, velho agente de viagem, soltou essa: "agora todo mundo quer viajar, como se avião fosse coisa prá pobre". Era o conceito dos agentes nos anos 1970/80. Vender pouco e ganhar muito. Passagens caras e sem concorrência (nos tempos do império da Varig) resultavam num serviço só para quem tinha muito dinheiro. Pois bem. Em 2009, classe média mundialmente achatada e aviação combalida desde 11/09/2001, a aviação brasileira rende-se de vez ao pobre. Primeiro foi a Gol, que rapidinho migrou, em preço, para o padrão TAM. Vieram as pequenas (Trip, Ocean Air) e agora a Azul (Blue Jet) que a partir de Campinas tem feito a festa para segmentos que não podiam ter acesso ao uso do avião. Nessa semana a TAM anunciou seu lucro no último semestre do ano (348 milhões) e elege o alvo para 2010: a classe C que, segundo a empresa, representa 30% dos 30 milhões de passageiros anuais que transporta. Com metas de crescimento entre 5% E 10% em sua receita a partir de público que não viaja de avião a TAM fecha 2009 com 129 aeronaves e muito financiamento para pacotes de viagens. Afinal é uma estratégia de berço no capitalismo: menor margem e maior volume de vendas.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Hotel que vende

O Formule 1 é uma das bandeiras mais bem sucedidas nos investimentos imobiliários para hospitalidade. Despojado, o modelo francês tem hoje uma tarifa média de 75 reais e um farto desjejum por 7 reais por pessoa. Suas UH são honestas: boas camas para até três pessoas; instalações sanitárias separadas, ar condicionado perfeito e uma TV de 13´na medida da unidade: cerca de 26 mt2. A hotelaria econômica baixou no Brasil a partir de 1994 e vem se expandindo com segurança, diferente de outros projetos mais ousados que nem sempre têm dado a TIR prometida à época das vendas. Muitos projetos hoteleiros dos anos 90 já trocaram mais de três vezes de bandeiras, viraram flat ou simplesmente se acabaram. Bem sucedida também é a bandeira Sleep In, sobretudo por sua localização sempre estratégica. Enfim, os investimentores no mercado imobiliário da hospitalidade devem levar em conta a bandeira mas também, e sobretudo, a localização. Accor e Atlantica são líderes de mercado e competentes, o que não significa que não possam entrar em empreendimentos imobiliários localizadamente duvidosos.
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